Um blog que fala de poesia na sua essência, que tenta mostrar as belezas existentes na forma da escrita aqui você vai ver poesia livre, moderna, haikais,tankas, poetrix, acrósticos, trovas,sonetos e até mesmo contos, tudo feito pelo POETA Altair José dos Santos. espero que gostem! quando entrarem deixem uma mensagem, se sentirem o desejo começem a seguir meu blog, ficarei muito grato.
Eis que surge o poeta...

O haicai se inspira nas coisas belas do mundo
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Saltar de cabeça
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Uma dor
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Eu e você

Eu sempre fui flora e folha
Você, borbulhas e bolhas
Eu tampa e rolha
Você, pequena pimpolha
Eu caras e bocas
Você, sempre tão louca
Eu com a voz rouca
Você, rara ou pouca
Eu ferro e ferrugem
Você, o céu e as nuvens
Eu pássaro e penugem
Você historias que surgem
Eu Ramo e ramalhete
Você papeis e bilhetes
Eu soldado e cadete
Você, fogo e foguete
Eu pente e bala
Você, roupa e mala
Eu acorde e escala
Você, festa e gala
Eu soluço e choro
Você, orquestra e coro
Eu agulha e soro
Você, prata e ouro
Eu aceso em fervor
Você, quente em ardor
Eu forte na dor
Você e eu unidos no amor
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Meretriz

Por de trás de um sorriso ela traz tanta manha
Levando qualquer homem a fazer de tudo
Usa a sedução como um laço e o apanha
O assanha, o leva pra cama, o deixa desnudo
Com seus beijos e caricias ela o ganha
Sussurra em seu ouvido com voz de veludo
Mostra no seu prazer um veneno de aranha
Que hipnotiza, paralisa e deixa mudo
Assim como é a fumaça do chaminé
Faz sua mente vagar na hora da conquista
O tornando mais dócil que uma pobre ovelha
Por ela o faz andar quilômetros a pé
É como um fã correndo sempre atrás do artista
Hoje ganho, ela faz o que der na telha!
Coisas da vida

E caiu... Como a branca, neve em flocos.
Acumulando igual poeira em garrafa
Ou como lavagem jogada aos porcos
Tão somente a vida em constante estafa
É quando o sentimento ofusca o foco
Perde-se aquela visão de girafa
De construir sua sorte bloco a bloco
E o grito de liberdade abafa
De repente deixa de ser flexível
Num rompante o coração fica aflito
Balançando mais do que uma canoa
Como se na mente queimasse um fusível
Emoção e razão entram em conflito
E desta vez o rei perde a coroa.
Descrição d’alma

Aquele amor virou intensa magia
Na complexidade do bem querer
Brilhava no escuro feito estrela guia
Irradiava luz mostrando poder
Com a paixão surgiu à alegria
Fez aumentar a razão de viver
Inovando todas as fantasias
Uma enorme sensação de prazer
Romance contado em tantas linhas
Sentimentos descritos por uma pena
Na brancura de um extenso papel
Ou talvez no espaço, nas entrelinhas.
Inspirando palavras em dezenas
Nos belos traços deste imenso céu
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