O mundo é semelhante a um louco
Que sem saber bem o que faz, faz certo
E que errando e acertando pouco a pouco
De louco passa a ser esperto
O mundo é semelhante a um pobre
Que sem condição se vê obrigado a pedir esmola
Mas que demonstra força e de forma nobre
Não deixa cair à peteca muito menos cair à bola
O mundo é semelhante a um bêbado
Que na sua embriagues se torna de tudo
Mesmo quase perdendo o fígado
Nunca fica triste nem tão pouco bicudo
O mundo é semelhante a um cachorro
Que mesmo apanhando é sempre dócil
Que por seu dono desce ladeiras e sobe morros
Que só o abandona quando já é um fóssil
O mundo é semelhante a um carro
Que te leva sempre ao seu destino
Que mesmo velho e sendo motivo de sarro
Recebe sempre um trato fino
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