Um blog que fala de poesia na sua essência, que tenta mostrar as belezas existentes na forma da escrita aqui você vai ver poesia livre, moderna, haikais,tankas, poetrix, acrósticos, trovas,sonetos e até mesmo contos, tudo feito pelo POETA Altair José dos Santos. espero que gostem! quando entrarem deixem uma mensagem, se sentirem o desejo começem a seguir meu blog, ficarei muito grato.
Eis que surge o poeta...
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Um amor verdadeiro
Clara evidencia do laço que prende o homem
Instrumento do destino ao longo dos dias
Penetra as entranhas e emoções se consomem
Misturando realidade com fantasia
Quando a noite chega o brilho do sol some
Mas tal sentimento perdura e irradia
Resplandece o olhar, e na alma traz fome
Voraz, que devora e aflora a alegria
O carinho uma deliciosa conseqüência
Uma completa doação mutua e constante
Trazendo o frio na barriga e o arrepio na pele
Algo intrigante que desafia a ciência
Explicar o inexplicável entre os amantes
De onde vem? Quem souber por favor revele!
Quando
Quando a lua se esconde atrás das nuvens
Quando a chuva chega mansa e silenciosa
Quando o azul do céu fica fosco frente à neblina
Quando cai tranqüilo o sereno na noite vagarosa
Quando o sol envia sua luz radiante a terra
Quando o brilho das estrelas desperta desejos
Quando o homem feroz desiste das guerras
Quando conhecemos a ternura e a loucura dos beijos
Quando há entrega de corpo e alma
Quando há necessidade de ser forte
Quando da ira se tira a calma
Quando da vida surge à morte
Quando tudo isso acontece
É sinal de que se esta vivendo
Quando de tudo isso se conhece
É sinal de que pouco a pouco aprendemos
Num rosto apenas
Alma refletida num lago de ilusão
Inerte, calculando em proporção extrema
Dos átrios tenros da adocicada emoção
Que traduz beleza numa face serena
Um encanto ingênuo arrolado a sedução
No cálice porção suave que envenena
Que escraviza e põe na senzala o coração
Levando o sentimento a eternas algemas
Tal cárcere este que o condenado é feliz
Aprisionado no seio de um belo jardim
Mais conhecido como amor de mulher
Prisão esta sem seqüela nem cicatriz
De réu a aprendiz, um desbravador sim
De um universo que todo homem quer
Você seria...
Um remédio balsâmico pra alma
Que em detritos jaz há anos em quarentena
Sôfrega pela discrepância existente entre
Trechos lineares dos seus traços
Beijos e abraços
Coisas sem nexo, talvez só sexo
Naveguei nas águas do engano
Pois a face demonstrava sensações
que o coração jamais conseguiu decodificar
Porem sem batalha alguma
Sem luta ou sangue...
Fez meus sentimentos prisioneiros
De um cárcere chamado solidão
E agora meus olhos tornaram-se tenras cachoeiras
Onde lagrimas corrente
Despencam continuamente
Transformando meu âmago num lago de tristeza.
Que pena não foi!
Solução?
Outro amor...
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