
Alma refletida num lago de ilusão
Inerte, calculando em proporção extrema
Dos átrios tenros da adocicada emoção
Que traduz beleza numa face serena
Um encanto ingênuo arrolado a sedução
No cálice porção suave que envenena
Que escraviza e põe na senzala o coração
Levando o sentimento a eternas algemas
Tal cárcere este que o condenado é feliz
Aprisionado no seio de um belo jardim
Mais conhecido como amor de mulher
Prisão esta sem seqüela nem cicatriz
De réu a aprendiz, um desbravador sim
De um universo que todo homem quer
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