Eis que surge o poeta...

Eis que surge o poeta...
O haicai se inspira nas coisas belas do mundo

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Frio..amor... eu e você!


Bela noite de inverno

o agasalho era o abraço

juramos amor eterno...

ocupando o mesmo espaço!

Um dia especial


Debaixo de uma marquise
foi nosso primeiro beijo
entre acertos e deslizes
conhecemos o desejo

Sentimentos traduzidos


Tentei falar o que sinto

Usando um papel branco e uma caneta

De palavras meigas estou faminto

No coração abri todas as gavetas



Escrevi relatando meus sentimentos

Tentei escolher as palavras mais belas

Pra expressar o meu encantamento

E da maneira como este se revela



Mas sinto que as palavras são poucas

Pra descrever um amor desse porte

E as frases parecem tão loucas

Pra expressar algo assim tão forte



Falar assim é um sonho

A minha escrita mexe com seu coração

As palavras deixam o poema risonho

Pois conquistar-te todos os dias é minha intenção

'DE GARFO" agradavel companhia


Garoa fina

Alcançou-me na estrada

Repentina... no silêncio da madrugada

Foi me acompanhando pelo caminho...

O tempo todo, não me deixou sozinho!

Outra versão da estoria


Lobo mal vivia na floresta, louco para comer a chapeuzinho

Mas a chapeuzinho era esperta demais para sua inteligência

Mas o lobo mal resolveu pensar com mais carinho

E passou a agir com mais paciência



Truques e mais truques ele desenvolvia para capturar a menina

Mas um por um ela conseguia escapar

Mas como aos poucos a vida ensina

Uma armadilha usando a vovozinha ele tentou inventar



Mas o lobo mal era tão azarado que o plano deu errado

Quando achou que estava tudo certo se viu perdido

Pois pela chapeuzinho acabou apaixonado

E ficou com seu maligno coração partido



E por incrível que pareça esse amor era pra acontecer

Depois que ele a capturou começou a xavecar

e aconteceu...

Pouco a pouco ela começou a entender

Que era com o lobo que ela tinha que terminar.

Haikai 210


Com um terno preto
de manhã, o céu chegou...
e o mundo viu lágrimas!

Uma velha amiga


Num canto da sala, tão solitária

Uma velha cadeira de madeira

Hoje se encontra em situação precária

E sentar se nela não há quem queira



Esta que outrora foi tão solidaria

O descanso de uma família inteira

Presente em horas tristes ou hilárias...

Mostrando-se uma fiel companheira



Sempre firme no decorrer dos dias

Olhando o tempo a passear na sua frente

Ouviu calada a tantas confidencias



Já foi um objeto de fantasia

Suporte de corpos tão quentes

Na mistura de prazer e inocência