Um blog que fala de poesia na sua essência, que tenta mostrar as belezas existentes na forma da escrita aqui você vai ver poesia livre, moderna, haikais,tankas, poetrix, acrósticos, trovas,sonetos e até mesmo contos, tudo feito pelo POETA Altair José dos Santos. espero que gostem! quando entrarem deixem uma mensagem, se sentirem o desejo começem a seguir meu blog, ficarei muito grato.
Eis que surge o poeta...
domingo, 20 de novembro de 2011
A PAIXÃO É UM ÁCIDO
Deixei brotar em meu peito
E corroeu meu coração
Sofri calado, deitado em meu leito
Onde lagrimas tocavam o chão
Xarope não resolve o meu caso
Inevitável, o remédio tem que ser um amor
Resta-me agora juntar os cacos deste velho vaso...
Recomeçar... Ignorando a dor
Insisto que, meu pecado foi aquele beijo
Balsâmico não! E sim um veneno
Onde a loucura se fez desejo
Nas curvas de um corpo moreno
Uma pergunta eu faço agora
Como reescrever minha historia?
Lembrei que quando um amor vai embora
Em outro você alcança vitoria!
Imagino então outro caminho, que seja repleto de flores!
Com certeza se eu der carinho
Obterei inesquecíveis amores...
Minha felicidade
Fez seu papel totalmente Artístico
Como um poema com final em Dístico
Mas aquele olhar parecia Místico
Isso quem disse, foi meu olho Critico!
No teatro da vida real tão Pleno
Teve platéia aplausos e Acenos
Performance única em seu rosto Sereno
A alegria num sorriso Pequeno
Cresceu em meu peito feito Fístula
E hoje é minha historia, minha Epistola
De tão doce se tornou minha Tâmara
Feito prisão, seu coração uma câmara
Do mundo sou o homem mais feliz
E da vida só um mero aprendiz...
Ah se fosse!
domingo, 13 de novembro de 2011
Feito...
No toque do mar
Às areias da praia
É de se encantar
Feito mulher de minissaia
Feito um sol se pondo
Feito um eclipse total
Feito o voar do pombo
Ou o vento do litoral
Feito o tear da aranha
E o enrolar das redes
Feito casal que se assanha
Se agarrando na parede
Feito o fim da festa
Feito o começo de um romance
Feito um destaque de orquestra
Feito um olhar de relance
Feito mordida no pescoço
Feito o som das ondas
Feito poesia e esboço
Ou o olho que sonda
Feito chuva caindo
Feito a chegada do amor
Realmente contemplar uma onda vindo
É um cenário encantador
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Minha velha bicicleta
Nas suas costas ando desde pequeno
Amiga mais que fiel nos meus trajetos
Na noite era eu, você e o sereno
Correndo pra consumar os projetos
Fomos por todo tipo de terreno
Levaste-me ao meu primeiro afeto
Foi testemunha de beijos e acenos...
Viu nascer os filhos e dos filhos... netos
Ainda me leva aos meus destinos
Com conforto e muita segurança
Exercita-me e tira minha dor
Sei que já não sou mais um menino
Mas em ti me sinto uma criança
E do mundo um desbravador
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Extranho prazer!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Sentimentos traduzidos
Tentei falar o que sinto
Usando um papel branco e uma caneta
De palavras meigas estou faminto
No coração abri todas as gavetas
Escrevi relatando meus sentimentos
Tentei escolher as palavras mais belas
Pra expressar o meu encantamento
E da maneira como este se revela
Mas sinto que as palavras são poucas
Pra descrever um amor desse porte
E as frases parecem tão loucas
Pra expressar algo assim tão forte
Falar assim é um sonho
A minha escrita mexe com seu coração
As palavras deixam o poema risonho
Pois conquistar-te todos os dias é minha intenção
'DE GARFO" agradavel companhia
Outra versão da estoria
Lobo mal vivia na floresta, louco para comer a chapeuzinho
Mas a chapeuzinho era esperta demais para sua inteligência
Mas o lobo mal resolveu pensar com mais carinho
E passou a agir com mais paciência
Truques e mais truques ele desenvolvia para capturar a menina
Mas um por um ela conseguia escapar
Mas como aos poucos a vida ensina
Uma armadilha usando a vovozinha ele tentou inventar
Mas o lobo mal era tão azarado que o plano deu errado
Quando achou que estava tudo certo se viu perdido
Pois pela chapeuzinho acabou apaixonado
E ficou com seu maligno coração partido
E por incrível que pareça esse amor era pra acontecer
Depois que ele a capturou começou a xavecar
e aconteceu...
Pouco a pouco ela começou a entender
Que era com o lobo que ela tinha que terminar.
Uma velha amiga
Num canto da sala, tão solitária
Uma velha cadeira de madeira
Hoje se encontra em situação precária
E sentar se nela não há quem queira
Esta que outrora foi tão solidaria
O descanso de uma família inteira
Presente em horas tristes ou hilárias...
Mostrando-se uma fiel companheira
Sempre firme no decorrer dos dias
Olhando o tempo a passear na sua frente
Ouviu calada a tantas confidencias
Já foi um objeto de fantasia
Suporte de corpos tão quentes
Na mistura de prazer e inocência
domingo, 19 de junho de 2011
Ouço tiros...
De repente o vento surge do sul
E vem rasgando o ar com voracidade
Transforma em cinza um céu antes azul
Mudando o cenário de uma cidade
Vento este, helicópteros em Cabul
Nos olhos do povo horror de verdade
O inimigo, um feroz cão pitbul
Oriente e ocidente, nova realidade
A guerra, o medo aliados do mal
Que faz do sofrimento fantasma do homem
Fugaz, morre no sonho de viver
Poder,... Do humano um carrasco mortal
Adentra as entranhas e os consomem
Mudando a essência toda de um ser!
sábado, 21 de maio de 2011
Conto de fadas
A mais bela de todas as rainhas
Vive entre sonhos num grande castelo
Tem o sorriso doce de uva na vinha
E lindos olhos de mel, amarelos
Envolta em tecidos, rendas e linhas...
Desfila na noite só de chinelos
Quem a contempla nem mesmo adivinha
Que naquele peito há um coração belo
Esta linda rainha é minha esposa
Este castelo nossa humilde casa
Que aconchega nosso amor que é eterno
Na cama se transforma em mariposa
Quarto incendeia corpos viram brasas
Pele a pele calor em pleno inverno...
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Um amor verdadeiro
Clara evidencia do laço que prende o homem
Instrumento do destino ao longo dos dias
Penetra as entranhas e emoções se consomem
Misturando realidade com fantasia
Quando a noite chega o brilho do sol some
Mas tal sentimento perdura e irradia
Resplandece o olhar, e na alma traz fome
Voraz, que devora e aflora a alegria
O carinho uma deliciosa conseqüência
Uma completa doação mutua e constante
Trazendo o frio na barriga e o arrepio na pele
Algo intrigante que desafia a ciência
Explicar o inexplicável entre os amantes
De onde vem? Quem souber por favor revele!
Quando
Quando a lua se esconde atrás das nuvens
Quando a chuva chega mansa e silenciosa
Quando o azul do céu fica fosco frente à neblina
Quando cai tranqüilo o sereno na noite vagarosa
Quando o sol envia sua luz radiante a terra
Quando o brilho das estrelas desperta desejos
Quando o homem feroz desiste das guerras
Quando conhecemos a ternura e a loucura dos beijos
Quando há entrega de corpo e alma
Quando há necessidade de ser forte
Quando da ira se tira a calma
Quando da vida surge à morte
Quando tudo isso acontece
É sinal de que se esta vivendo
Quando de tudo isso se conhece
É sinal de que pouco a pouco aprendemos
Num rosto apenas
Alma refletida num lago de ilusão
Inerte, calculando em proporção extrema
Dos átrios tenros da adocicada emoção
Que traduz beleza numa face serena
Um encanto ingênuo arrolado a sedução
No cálice porção suave que envenena
Que escraviza e põe na senzala o coração
Levando o sentimento a eternas algemas
Tal cárcere este que o condenado é feliz
Aprisionado no seio de um belo jardim
Mais conhecido como amor de mulher
Prisão esta sem seqüela nem cicatriz
De réu a aprendiz, um desbravador sim
De um universo que todo homem quer
Você seria...
Um remédio balsâmico pra alma
Que em detritos jaz há anos em quarentena
Sôfrega pela discrepância existente entre
Trechos lineares dos seus traços
Beijos e abraços
Coisas sem nexo, talvez só sexo
Naveguei nas águas do engano
Pois a face demonstrava sensações
que o coração jamais conseguiu decodificar
Porem sem batalha alguma
Sem luta ou sangue...
Fez meus sentimentos prisioneiros
De um cárcere chamado solidão
E agora meus olhos tornaram-se tenras cachoeiras
Onde lagrimas corrente
Despencam continuamente
Transformando meu âmago num lago de tristeza.
Que pena não foi!
Solução?
Outro amor...
sábado, 26 de março de 2011
Isso tudo aconteceu...
Os ventos que passeiam pela aurora
Trouxeram pétalas secas de um cravo
Fazendo com que lembranças de outrora
Chegassem doces como mel no favo
Na memoria um beijo, beijo de amora.
Fazendo pulsar um coração, bravo!
E a tona lagrimas, n’alma que chora
Por vencer os desafios e conchavos
Conheceu o prazer, acabou o jejum
Duas vidas e um amor como âncora
Tendo a felicidade como priori
No quarto a musica... E aroma de cânfora
Sedução embriagando feito rum
...coraçoes sensíveis como um clitóris.
Quer casar comigo?
Ser poeta!
Como a palmeira dança ao som do vento
Espalhando folhas secas ao chão
Faz mais belo ainda o encantamento
Transformando miragem em visão
O tempo parece caminhar lento
A noite cai, chega o silencio então.
Sonhador, o poeta nesse momento
Sonha e viaja na imaginação
Como um riacho transbordante, imerso.
Encontra na sabedoria sua calma
Da ilusão traz cenas que ninguém vê
Seu desejo ele transforma em versos
Sua inspiração busca na alma
trazendo beleza aquele que lê
Num dia... e depois!
E surgiram os primeiros raios de sol
Cena perfeita atrás do mar a colina
Os quais contemplaram desde o seu arrebol
Os olhos pequenos de uma linda menina
Na areia da praia, no interior do paiol.
Marcas, resquícios da noite que termina.
Belos momentos mergulhados em formol
Conservando à memoria, lembranças divinas.
Feito magia o céu veio tocar a terra
Naquela noite de amor regada a carinhos
Primeira vez... Juntos inocência e desejo
Dissipando do coração uma intensa guerra
De trazer duas vidas pra um só caminho
Onde o sim..., no altar, foi selado com um beijo
O hoje!
Amigo preste atenção!
Transforme em final feliz a sua trama
Caminhando juntos na mesma estrada
O amor hoje bate a porta e te chama
Já esta na hora de baixar a espada
Há só uma maneira de conquistar sua dama
É fazendo ela se sentir amada
Ao abrir os olhos, café na cama
Felicidade na face estampada
Viajem louca que a mente anestesia
Paixão esta, que movimenta o engenho
Transformando essa mulher em seu carma
Regras principais desde a primazia
Fazer do carinho um belo desenho
E o cavalheirismo é a melhor arma
Resquicios
Tirados rascunhos antigos da gaveta
Que o tempo trancou com cadeados e correntes
Lembranças descritas de uma bela ninfeta
Que cruzou meu céu feito estrela cadente
Paixão intensa, tal qual me levou à sarjeta
Corria nas veias como um veneno de serpente
Que nem as areias do tempo da ampulheta
Foram capazes de exterminar a semente
Difícil hoje, é sobre o amor não ter domínio
Pois o destino me impôs um desafio
Me fez sofrer amiúde de forma tão rígida
No pensamento emaranhado de raciocínios,
De momentos que à pele ainda trás arrepios
Pois minha memória jamais se tornou frigida
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
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